A SATA mantém interesse na linha do Porto Santo mas deixa claro que a disponibilidade para avaliar a participação num novo concurso público internacional depende dos termos do mesmo, e desde que "se afigurem economicamente equilibrados", sendo certo que "a SATA apenas concorrerá se, e só se, esta operação se configurar como economicamente viável para a empresa", refere a companhia.

Na sequência de notícias acerca da operação da SATA Air Açores entre o Funchal e o Porto Santo, o Grupo SATA emitiu esta manhã uma posição oficial na qual confirma que recebeu um convite para prorrogar o actual contrato de concessão de serviço público de transporte aéreo entre o Funchal e o Porto Santo, pelo período de 5 meses, nomeadamente, entre Janeiro e Maio de 2014, tendo a oportunidade de demonstrar à entidade reguladora, INAC, "que o valor da indemnização compensatória para este período (Janeiro a Maio) "era manifestamente insuficiente para fazer face aos custos inerentes à operação da rota".

A SATA fez questão de demonstrar formalmente ao INAC, os termos e condições necessárias para a sustentabilidade da operação. E assegura que após ter dado este passo, a SATA recebeu um segundo convite, extensível a outras duas entidades, com vista à adjudicação, por ajuste directo, da exploração da referida rota, para o mesmo período de tempo. Este segundo convite foi igualmente recusado pois "manteve as condições do convite inicial, inclusive o valor inicialmente proposto, de indemnização compensatória e que a SATA já tinha demonstrado ser manifestamente insuficiente para fazer face aos custos da operação".

A SATA operava na linha aérea Funchal-Porto Santo-Funchal ao abrigo do contrato de concessão que termina, tal como previsto, no próximo dia 31 de Dezembro. A AeroVip passa a operar entre Janeiro e Maio a mesma rota.