Turismo

Albuquerque quer requalificar o Turismo

Presidente da Câmara do Funchal encerrou seminário sobre turismo acessível

Sem um projecto concreto e uma "aposta política decisiva" para a "requalificação do Turismo", pouco adianta pensar em tornar este sector o principal motor de desenvolvimento de uma economia em crise. Esta ideia foi lançada ontem pelo presidente da Câmara do Funchal.A verdade é que há muito para fazer, por exemplo, nas acessibilidades às pessoas com mobilidade reduzida, incluindo deficientes motores, visuais, auditivos e de consciência, idosos e famílias com bebés incluído. Sobretudo os idosos representam um nicho de mercado que, em 2020, terá 1,2 mil milhões de pessoas, e tendo em conta os  países emissores de turistas para a Madeira, significam um potencial de crescimento que tem sido desaproveitado. Mas, este não é um problema regional, pois é uma falha identificada em todas as ilhas da Macaronésia, que tem sido trabalhado através do projecto TAMAC - Turismo Acessível na Macaronésia, com o objectivo de melhorar as acessibilidades das ilhas de Tenerife e da Madeira.A ACIF-CCIM como parceira do projecto, organizou um seminário, realizado ontem, num dos hotéis exemplo nesta matéria, o Golden Residence. Durante toda a tarde abordou-se o projecto, os problemas e o que tem sido feito. Na sessão de encerramento foi convidado Miguel Albuquerque desfiou as suas ideias no que toca à política para o Turismo não só da cidade, como de toda a Região. Destacou que "sem a monitorização do que quer o turista, corremos o risco de fazer apostas erradas". E acrescentou: "O sector tem de ser levado a sério na Madeira e em Portugal, onde o Turismo não existe. Os impostos dos cidadãos devem ser canalizados para a promoção e a requalificação. Por exemplo, a Festa da Flor devia estender-se por nove ou 10 semanas."