O presidente do Grupo Pestana admite que a operação no Porto Santo foi "uma surpresa agradável", tendo crescido dois dígitos em relação ao ano passado. Tudo devido "à desgraça dos outros, neste caso, do Norte de África", mas também pelo facto de proporcionar um novo produto, o tudo incluído.

"O ‘all inclusive’ é um produto muito procurado pelos estrangeiros e que Portugal não tem trabalhado", refere Dioníso Pestana em entrevista ao Diário Económico, salientando ainda que é necessário apostar em "produtos novos, com nova decoração e conceito, algo actual para competir".

Assume ainda que o Verão correu bem nas unidades do Algarve e Madeira, com subidas de 1 a 2%, embora lamente a penalização decorrente do IVA.

Ao ritmo de um hotel por ano, o grupo Pestana chegou esta semana aos 40 anos perto da meta das 100 unidades. As capitais da América do Sul são agora a maior aposta.