Turismo

Taxas aeroportuárias serão niveladas

Direcção da ACIF reuniu-se com grupo que estáa tratar das privatizações

O nivelamento das taxas aeroportuárias cobradas actualmente pela ANAM por aquelas que são praticadas nos aeroportos de Lisboa e do Porto faz parte das negociações que o grupo de trabalho da Secretaria de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações está a manter com os interessados na compra da ANA.A garantia foi dada ontem à tarde ao presidente da direcção da ACIF no âmbito de uma reunião mantida em Lisboa com os elementos que estão a conduzir o processo.A reunião teve como principal objectivo debater e transmitir ao grupo de trabalho que está a conduzir os processos de privatização da TAP e da ANA as preocupações da ACIF e dos seus associados em relação a estas duas matérias. No caso das taxas aeroportuários, "o que me foi dito foi que já está previsto na privatização da ANA que as taxas aeroportuárias sejam equiparadas, não de imediato, mas num processo de ajustamento, às dos aeroportos de Lisboa e do Porto, o que é uma boa notícia".Para já desconhece-se quando terá lugar este processo de equiparação, no entanto, Duarte Rodrigues sublinha que esta é uma notícia que vem ao encontro dos seus anseios, dos empresários do sector turístico e dos próprios madeirenses.Novas e garantir frequências"As nossas principais preocupações têm a ver com o valor das taxas aeroportuárias, que são um valor particularmente elevado, não só comparando com os restantes aeroportos nacionais, como comparando com outros destinos concorrentes da Madeira". Esta é uma preocupação antiga, "não só de todos os madeirenses, mas também do mercado turístico".A captação de novas rotas aéreas, "quer pela ANA, quer pela ANAM em articulação com outras entidades públicas e Associação de Promoção, são também fundamentais para dinamizar o sector mais importante da nossa economia, que é o caso do turismo".A garantia de frequências mínimas pela TAP após a sua privatização, os preços elevados das tarifas praticados pela transportadora nacional, assim como o interesse regional em captar voos de outras origens como, por exemplo, da Venezuela, do Brasil e de outros países da América Latina e da Rússia de modo a "potenciar alguns mercados" foram outras das preocupações levadas por Duarte Rodrigues e pela ACIF a Lisboa.