TAP promete resultados "equilibrados"
O vice-presidente da companhia aérea TAP, Luiz da Gama Mór, admitiu hoje que "uma série de condicionantes" ligadas ao processo de privatização e à crise em Portugal "dificultam" mas não impedirão um bom desempenho da empresa.
"Existe um conjunto de condicionantes em relação à TAP - por causa da privatização e por causa da crise económica em Portugal e das exigências feitas às empresas públicas - isso dificulta um pouco, mas não tem impedido a TAP de ter um bom desempenho", afirmou Luiz da Gama Mór, em conferência de imprensa, no Rio de Janeiro.
Sem adiantar valores, o gestor explicou que a empresa registou um de seus melhores resultados para um terceiro trimestre este ano e avançou que a previsão é de que, até o final do ano, a TAP seja capaz de, pelo menos, "equilibrar" as contas, após o prejuízo do primeiro semestre.
"Tivemos no trimestre de Verão (Julho, Agosto, Setembro), um recorde na história da TAP, tanto em passageiros, quanto em receita. Os números ainda não estão fechados, e os três últimos trimestres também são decisivos, a única coisa que posso dizer neste momento é que esperamos resultados equilibrados para o ano", avançou. Ainda de acordo com o vice-presidente da TAP, duas cidades onde a empresa deverá apostar são Porto Alegre, no sul do Brasil, e Maputo, capital moçambicana. "Se tivéssemos capacidade, gostaríamos de crescer em Porto Alegre e Maputo, que são as cidades que mais estão pedindo frequências [de voos] adicionais atualmente", adiantou, dizendo que não há, no entanto, previsão para o aumento da oferta de voos nestes destinos. A TAP participa na Feira de Turismo das Américas, que se realiza até 26 de Outubro no Rio Centro, no Rio de Janeiro.