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União Europeia diz que há “indícios de novo ataque químico do regime” na Síria

Foto Reuters
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A União Europeia considerou hoje que há indícios de que o regime sírio fez um novo ataque com armas químicas e instou a Rússia e o Irão, aliados de Damasco, a exercerem pressão para que não se repita.

“Os indícios apontam para um novo ataque químico do regime” no sábado, causador de dezenas de mortos na zona rebelde de Ghouta Oriental, indicou em comunicado o Serviço Europeu para a Ação Exterior.

“Apelamos aos aliados do regime, a Rússia e o Irão, para que usem a sua influência no sentido de impedir um novo ataque”, indica a mesma nota.

Os militares russos na Síria negaram hoje todas as informações sobre o alegado ataque químico em Douma e mostraram-se “dispostos” a enviar especialistas para a zona.

A agência oficial síria, SANA, também rejeitou qualquer responsabilidade por parte das forças sírias e escreveu que as “denúncias do uso de substâncias químicas em Douma são uma tentativa clara de impedir o progresso do Exército”.

Segundo a organização não governamental Capacetes Brancos, pelo menos 40 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, morreram hoje por asfixia num ataque químico contra Douma, localidade nos arredores de Damasco.

Já o Presidente dos EUA, Donald Trump, responsabilizou hoje o presidente russo e do Irão por darem apoio “ao Animal Asad” nos ataques químicos.