Supremo rejeita recurso de separatistas catalães e confirma acusação de rebelião
O Tribunal Supremo espanhol rejeitou hoje em Madrid o recurso apresentado pelos separatistas catalães e confirmou que 13 independentistas investigados deviam ser levados a julgamento por delitos de rebelião pela sua participação na tentativa de independência da região.
O tribunal considerou que as acusações de rebelião contra os políticos separatistas eram “suficientemente razoáveis” porque estes estiveram implicados numa “revolta” que utilizou “injustamente” o poder para conseguir a independência da Catalunha à margem da lei.
O Supremo recusou o recurso apresentado por 15 envolvidos na tentativa independentista, mas a decisão confirma o processo de instrução dos 25 acusados por delitos de rebelião, sedição e peculato.
Um total de 13 dos 25 são acusados do crime de rebelião, uma infração passível de 30 anos de prisão.
Entre eles estão o ex-presidente do Governo catalão, Carles Puigdemont, que aguarda em Berlim a decisão dos juízes alemães sobre um pedido de extradição da justiça espanhola, e o seu ex-vice-presidente, Oriol Junqueras, detido numa prisão.
O “processo” de independência da Catalunha foi interrompido em 27 de Outubro de 2017, quando o Governo central espanhol decidiu intervir na Comunidade Autónoma.
As eleições regionais que se realizaram a 21 de Dezembro último voltaram a ser ganhas pelos partidos separatistas.