Madeira

JSD Madeira diz que “alguns pavões, incluindo madeirenses” querem destruir a Autonomia da Madeira

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No âmbito das comemorações do Dia da Região que se celebram neste Domingo, a Juventude Social-Democrata da Madeira faz um balanço das actuais condições da Autonomia.

“Não nos perdendo em considerações sobre o passado, que é de enorme desenvolvimento da Região por sucessivas governações Social-Democratas, tornando-a numa das mais ricas do País e que por isso nos orgulha, importa analisar a forma como os sucessivos Governos da República olham para a Madeira”, diz Bruno Miguel Melim.

Sem querer promover a separação entre os portugueses da Madeira e os do Continente, o presidente da Juventude Social Democrata da Madeira diz que é um “choque” a forma como o povo insular tem sido “rebaixado”, sendo mesmo “insultoso” a forma como “alguns pavões, inclusive madeirenses”, procuram “destruir a nossa Autonomia”.

Questiona como é que os madeirenses podem confiar “nuns senhores de esquerda”, quando, desde 2016 não revêem um “um subsídio de mobilidade que apesar de trazer melhorias face ao anterior, continua a penalizar as famílias”, recusam pagar a mobilidade marítima e “assumem posições nacionais, quando pertencem a conselhos de administração de empresas” para defender “tudo menos o interesse público quer seja nacional ou regional”, diz Bruno Miguel Melim que acusa a TAP de dizer que defende o interesse público sem garantir depois ligações aéreas “por questões operacionais”.

O presidente da Juventude Social Democrata da Madeira quer saber como se pode confiar “nuns senhores de esquerda e nalguns madeirenses que se dizem defensores da Madeira, quando prometem ajudar a Região aquando dos grandes incêndios, em 2016 e agora alteram o programa” que permitia as candidaturas aos apoios e que “dissolvem” a comissão que estuda o financiamento do Novo Hospital.

“Como é que se pode acreditar que o futuro da Madeira é a esquerda, quando o líder da Juventude Socialista, o Coordenador de Juventude do Bloco de Esquerda e a JCP não dizem uma palavra sobre o ataque constitucional de que somos vítimas”, pergunta Bruno Miguel Melim, acusando o candidato do Partido Socialista a Presidente do Governo Regional da Madeira de “nada” dizer sobre tudo isto. “Nas alturas más, viaja por “motivos Institucionais” e desaparece dos epicentros das confusões engendradas pelo seu Partido”. Entende que o silêncio destes intervenientes “é cúmplice de quem quer matar a liberdade de definição política de um Povo, e isso é sim um murro à Autonomia da Madeira”.