Pancada total
O título que encima este texto bem poderá confundir-se com o de uma tese apresentada e defendida por um atleta de baixa competição, que ao que dizem frequentou o ISMAI- Instituto Universitário da Maia - que, pensamos nós, está para os cursos lá tirados como as cartas de condução conseguidas em Bragança. O ex-aluno “universitário” em jogo, segundo o noticiado, ao que parece é Mestre na área do Desporto, e com alta nota, que um docente do Ismai defende ser ajustada. E nós também. Afinal o académico Madureira, já deu vastas provas de que é um verdadeiro mestre nos campos de futebol, que de resto domina com ambos os pés. Mas a notícia acrescenta, que o capitão de equipa do Canelas, clube que não encontra adversários que contra ele arrisque ir a jogo, não sabe sequer Português, disciplina fundamental para uma boa e eficaz comunicação, e dá muitos erros ortográficos, a juntar aos já dados na indisciplina. Foi com grande surpresa, que vemos agora uma exigência da Inspecção-Geral da Educação, que quer apurar da veracidade e legalidade de tal título académico dado ao elemento e líder dos Super Dragões, pois os erros são por de mais evidentes na tese apresentada que lhe permitiu arrancar o curso com 17 valores, com a permissividade do docente do Ismai, sabe-se lá a troco de quê, e seu defensor acérrimo. Também nos parece que está a ser pedida uma investigação ao frenético líder da maior claque de futebol do norte, quando sabemos que até políticos de “boa estirpe”, também sacam de licenciaturas superiores, sem nunca terem posto os pés nos recintos de estudo, e outros até foram mais longe, ao Brasil, certificarem-se, e chegaram longe, embora hoje alguns, nem na bancada se sentam. É certo que fomos surpreendidos com a notícia, pois sempre julgamos que o super-dragão, era formado em curso e coisa, que suscitasse maior confusão, tal como, Mestre com tese, em Broncas e Bagunçadas, ou Pancadaria arbitrária. Afinal o rapaz da camisola azul e de olhos no ferrari, apresenta no seu currículo, para além de bilheteiro, competências nunca ouvidas e muito menos julgadas. Até ver. A investigação ainda vai começar, mal soe o apito da Inspecção-Geral da Educação. Aguademos pelo resultado!
Joaquim A. Moura